Placentação:
1.
Evolução do zigoto a embrião
2.
Reconhecimento materno da prenhez
3.
Implantação
4.
Desenvolvimento placentário
5.
Funções da placenta
Evolução do zigoto a embrião
Após a fecundação ocorre a divisão do ovo gerando a mórula e
posteriormente o blastocisto. A posterior evolução do blastocisto dará origem
ao trofoblasto e o botão embrionário que, por sua vez, dará origem ao
ectoderma, endoderma e mesoderma. Ectoderma: epiderme, pêlo, casco Endoderma:
glândulas, fígado, revestimento interno do sistema digestivo. Mesoderma:
somitos, tecido muscular liso, estriado e cardíaco, órgãos da circulação
(coração, vasos sanguíneos e linfáticos), tecido conjuntivo (ossos, cartilagens,
ligamentos e tendões).
Reconhecimento materno da prenhez
O
reconhecimento inicial é feito pela proteína trofoblástica fetal, produzida
pelo embrião e que informa a mãe de sua presença, fazendo com que ela não
produza prostaglandinas e permitindo a manutenção do CL. Após o período inicial
começaria haver a síntese de prostaglandina com a conseqüente lise do CL caso
em que não haja o reconhecimento da gestação. O período que vai do
reconhecimento da prenhez até o fim da união é um período de grande
fragilidade, com freqüentes mortes embrionárias e reabsorções. Quando ocorre a
união completa (implantação), ou seja, todos os sistemas de anexos estão
prontos, o embrião passa a ser um feto e a placenta está verdadeiramente
funcionante.
Implantação
É a união
completa entre o embrião e a parede do útero.
Desenvolvimento placentário
Cada espécie animal apresenta um tipo de ligação de seus anexos com o
endométrio uterino. No útero existem
algumas estruturas diferenciadas denominadas carúnculas, cerca de 100. O
epitélio que cobre essa região é diferente do epitélio uterino. As glândulas
uterinas se abrem na região inter caruncular. A superfície do cório (embrião) tem também um
epitélio superficial diferenciado (trofoblasto) e esse epitélio tem a
característica de destruição do epitélio uterino, maior ou menor dependendo da
espécie.
Funções da placenta
A placenta desempenha múltiplas funções, pulmão, fígado, rins e
glândulas endócrinas.Separa o organismo materno do fetal, assegurando:
· o desenvolvimento do
feto.
· respiração e alimentação do feto
· eliminação de
substâncias metabolizadas pelo feto através o sangue materno
· é um órgão de
filtração
· é um órgão de
secreção interna (PMSG, HCG, P4, E2). Função endórina.
· transmissão de
imunidade parcial nos carnívoros e ruminantes
· prepara o organismo
materno para o parto e lactação futuros através da secreção do HLP (hormônio
lactogênico placentário).
Referências:
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